A preocupação e a cadeira de balanço

"A preocupação é como a cadeira de balanço: 
mantém você ocupado, porém, não o leva a lugar algum."

Conta-se que um doente de um hospital psiquiátrico permanecia com o ouvido encostado na parede. A enfermeira, um dia, perguntou-lhe: que você está fazendo aí?

Silêncio! Cochichou o doente, acenando para que a 
enfermeira também encostasse o ouvido na parede. A enfermeira concordou e permaneceu ali durante uns minutos, prestando atenção:

Não estou ouvindo nada, ela disse.

Eu também não, replicou o doente com a testa franzida. É assim o dia inteiro!

As pessoas que se preocupam com cada detalhe de sua vida são como este paciente. Umas se preocupam com o que poderia ter sido dito, outras com o que foi dito. Algumas se preocupam com o que poderia acontecer. Outras com o que não aconteceu, mas deveria ter acontecido. Há ainda as que se preocupam com o futuro.

Com quem será que vou me casar? Até que idade vou viver? Será que um dia meu marido (ou esposa) me trairá? Outras se afligem com o que fizeram no passado e com as conseqüências disto.

Deus não nos criou para termos uma vida que é um fardo, Ele quer que tenhamos vida abundante, tanto na mente, como no corpo e no espírito.

Meditar:

“Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que as vestes? Buscai pois, em primeiro lugar, Seu Reino e Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”  Mt. 6:25 e 33.

A ansiedade é inimiga da fé. Ela se opõe a realidade de que podemos descansar em Deus, reconhecendo que Ele é Soberano sobre todas as coisas, situações e o tempo. Ela nos diz que devemos rejeitar que Deus tem tudo sob controle, e portanto, nos impulsiona a tomar decisões.

E é aí que mora o perigo. Quando ficamos ansiosos, dificilmente esperamos para ver a vontade de Deus se concretizar em nossas vidas. Acabamos tomando atitudes erradas nas horas erradas. Compramos quando não devíamos, vendemos da mesma forma, agimos na frente de Deus e nos frustramos mais ainda. Depois, chegamos até Deus e perguntamos: “o que está acontecendo?”  Como se Ele fosse o grande causador das nossas decepções.

Alguns, pelo medo de que as vitórias não venham em sua vida, acabam precipitando-se. Acredito que todos nós já fizemos isto algumas vezes. Assuntos como casamento, profissão, conversão da família, santidade, escolhas a serem feitas, finanças, são sempre tentadores no que dizem respeito a dependência de Deus. Porém, o que Jesus nos quer ensinar, é que realmente não andemos ansiosos e confiemos de que a Sua vontade é boa agradável e perfeita, conforme Rm. 12:2. 

Deus nos abençoe!